quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Um caso complicado de entender.




No dia 12 de agosto de 2009 estive eu um determinado hospital de jacarepaguá.
Infelizmente pude presenciar mais um descaso por falta de comunicação e sensibilização .Essa é uma realidade do sistema de saúde do nosso páis. Isso vem acontecendo!!!
Eu estava no setor de internação para acompanhar uma paciente para internação. (Amiga)
Como gosto de me comunicar, comecei a conversar com as pessoas que lá se encontravam.
Infelizmente indetifiquei um caso que me chocou.
Uma senhora de 74 anos aguardando uma vaga para internação. Ela havia sido convocada pelo hospital.
Esta senhora estava abandonada em uma recepção e ninguém foi sequer verificar se ela precisava de algo.
Tudo porque foi orientada a chegar as 8:00 horas da manhã para a internação.
Porém observei que esta senhora permanecia na recepção do setor de internação e ninguém havia tomado providências com relação aquela situação.
A senhora relatava esta com dor de cabeça porque estava sem se alimentar.
Isso muito me preocupou e fui buscar ajuda, mais infelizmente as coisas acontecem bem diante do nosso nariz e muitos ignoram as suas responssabilidades.
Fui joga para varios setores e falei com muitas pessoas.
Essa historia é longa e nos remete a tantas negligências que vim aqui para desabafar.
Porque não aceito que um ser humano passe por uma humilhação dentre outras coisas para garantir o seu direito.
Esta senhora estava no hospital de 7:00 da amanhã e só consegui que ela fosse internada as 17: 45 horas depois de muito ser jogada de um lado para o outro porque a comunicação ainda é inoperante.
Na verdade não vou usar nomes nem setores porque estou tomando as devidas providências o que gostaria de deixar aqui registrado é a pergunta:

E possivél fechar os olhos para tamanha crueldade?

O que fazer quando as pessoas ignoram as suas investidas em ajudar alguém que tem direitos garantidos por lei?

Temos que ficar de braços cruzados?


Estatuto do Idoso.

Capitulo IV

Art 15

Além da constituição..........

2 comentários:

Bruno Costa disse...

Humanizar o cuidar

A humanização da saúde pressupõe considerar a essência do ser, o respeito da individualidade e a necessidade da construção de um espaço concreto nas instituições de saúde que legitime o humano das pessoas envolvidas. O pressuposto subjacente em todo processo de atendimento humanizado é o de facilitar a pessoa vulnerabilizada a enfrentar positivamente seus desafios.
Este resgate traz à tona várias questões a serem consideradas no tempo presente, como o avanço tecnológico dissociado das percepções afetivas; a cultura consumista e rapidamente descartável; a insatisfação com a simplicidade da vida e a busca constante de emoções fortes, dentre outras.

O cuidar humanizado implica, por parte do cuidador, a compreensão do significado da vida, na capacidade de perceber e compreender a si mesmo e ao outro, situado no mundo e sujeito de sua própria história. A humanização no atendimento exige essencialmente dos profissionais da saúde o compartilhar com seu paciente experiências e vivências que resultem na ampliação do foco de suas ações, via de regra restritas ao cuidar como sinônimo de ajuda às possibilidades de sobrevivência. Em outras palavras, exercer na prática o re-situar das questões pessoais num quadro ético, em que o cuidar se vincula na compreensão da pessoa na peculiaridade e originalidade de ser.

Dessa forma, cada encontro entre o profissional agente de atendimento humanizado e o paciente reveste-se de uma tomada de consciência quanto aos valores e princípios norteadores de suas ações, num contexto relacional.

Relação entre profissionais e pacientes

Humanizar a saúde é dar qualidade à relação profissional da saúde–paciente. É suportar as angústias do ser humano diante da fragilidade do corpo e da mente. Destaca-se neste contexto a presença solidária do profissional traçando um caminho de compreensão refletida e de competências relacionais positivas.

Diante de um cotidiano desafiador em que nos defrontamos com situações indesejáveis de indiferença, a solidariedade e o atendimento digno com calor humano são imprescindíveis. Ser sensível à situação do outro é perceber o querer ser atendido com respeito, em um vínculo de diálogo e de interesses compartilhados. Não podemos esquecer que em toda relação profissional, construída na confiança, estamos sempre diante de uma situação de encontro entre uma competência e uma consciência, o que exige responsabilidade e compromisso éticos.
Assim também, podemos dizer, na humanização sempre é possível ir adiante… se cultivarmos ternura, solidariedade e acreditarmos no ser humano. Este é o horizonte maior de sentido que se descortina e nos desafia a cada novo dia.

É nessa perspectiva que agradecemos a todos os autores e colaboradores, parceiros neste sonho maior de construir este horizonte: uma sociedade mais humana, saudável e feliz!
Não podemos esquecer o que disse Henry Ford: “Amar a humanidade é fácil. Difícil é amar o próximo”. Que a leitura, a reflexão e a discussão desta edição nos ajudem a aliarmos à nossa competência profissional a ternura humana!
Bruno Enfermagem

Unknown disse...

Sendo eu uma pessoa que trabalha na área da saúde, fico envergonhada e intrestecida pelo fato citado. É triste saber que as pessoas idosas não são respeitadas em nosso País. Ainda bem que ainda é possivel se esbarrar com anjos como vc Kakau, que não fecha os olhos para os problemas existentes bem na nossa cara.
Bjs..