segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

LOGÍSTICA OU INCOPETÊNCIA


Logística ou Incompetência?

Independente disso eu quero e preciso de preservativos!

Foi pensando muito nessas dificuldades, em um bate papo informal, com o pessoal do CEDAPS, resolvi gente expor minhas dificuldades, quanto à falta de preservativos, porém antes disso quem me conhece sabe que detesto ficar com duvidas, estou aqui pra aprender discutir e questionar, por este motivo, para o pessoal que estiver lendo quero esclarece os significados de logística e incompetência.
Acredito que isso é muito importante. Para desenvolvermos um bom dialogo já que em particular cheguei a essa conclusão.
Digo eu cheguei! Mais nós podemos discutir. Então topa?

Significados: Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/defini. aspx
Logística
S.f., Mat.
Denominação dada pelos Gregos à arte de calcular ou aritmética aplicada; ·.
Forma lógica que utiliza símbolos matemáticos; ·.
Mil.,
Ramo da ciência da guerra que trata da organização dos meios de transporte, abastecimento e alojamento das tropas; ·.
Conjunto de meios e de métodos relativos à organização de um serviço, empresa, etc, e especialmente ao fluxo de materiais antes, durante e após a produção; ·.
Sector ou departamento responsável por essa gestão.
Incompetência

S.f.,
Falta de competência ou de jurisdição; ·.
Incapacidade;
Inabilidade;
Que não é idôneo.


Segue texto que recebi para tentar entender o que vem acontecendo, espero que todos entendam e que juntos possamos tentar solucionar mais este problema.

DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE PRESERVATIVOS DISTRIBUÍDOS EM 2007 PELO PROGRAMANACIONAL DE DST E AIDS É ‘PREOCUPANTE’ E ‘LAMENTÁVEL’, NA OPINIÃO DEATIVISTAS10/1/2008 – 14h00“É uma preocupação muito grande se não temos a segurança de ter a únicacoisa que serve de barreira para o HIV. Se a qualidade da prevenção cai, épreocupante”, afirmou a presidente do Fórum de ONG/Aids do Espírito Santo,Hélia Mara de Deus, sobre a queda do número de camisinhas distribuídaspelo Programa Nacional de DST e Aids em 2007, comparado com o número de2006 (saiba mais). “A logística precisa ser melhorada”, ressaltou opresidente do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo, Rodrigo de SouzaPinheiro. “Mesmo tendo o quantitativo, a logística faz com que o insumofalte em alguns estados”, acrescentou. Para o ativista Mário Scheffer, dogrupo Pela Vidda, de São Paulo, “os motivos da diferença da distribuiçãode um quantitativo não interessa. Não faltam ao governo federal recursospara comprar o quantitativo. É incompetência de planejamento”.Hélia Mara comentou que o PN foi cobrado várias vezes e as respostas sãosempre as mesmas. “Aqui no Espírito Santo não faltou camisinha porquetivemos uma doação, mas essa não é a nossa política. O importante é que oinsumo venha de onde foi prometido. Você trabalha com prevenção, mas nãosabe com qual quantitativo vai trabalhar. Uma hora é o lote com defeito, outra hora é a licitação, assusta essa insegurança”, ressaltou. A ativistadisse que “não adianta o que foi adquirido, mas o que está chegando. Nósque fazemos o trabalho na ponta, distribuímos a camisinha e aí você nãotem mais pra distribuir, acabamos perdendo a credibilidade do trabalhodesenvolvido”. Ela frisou que sua fala não é que o Ministério da Saúdebanque todo o quantitativo para suprir as necessidades da população e queno trabalho de prevenção realizado também é estimulada a compra, “mas épreciso ter segurança.”Rodrigo de Souza Pinheiro, além de se preocupar com a diminuição doquantitativo do insumo, se preocupa com a logística. “Está sempre faltandopreservativo. O Ministério da Saúde envia lotes esporádicos, três vezespor ano. É preciso adequar a questão da compra, do contrato, da logística. Além dos Estados, alguns municípios maiores como Campinas e Ribeirão Pretocompraram também. Mais municípios precisam se dispor a comprar para nãoficar na dependência do Ministério.” O presidente do Fórum paulista aindaquestiona se os preservativos destinados à distribuição durante o Carnavalchegarão a tempo. “Ou chega em cima da hora, ou chega depois”, criticou. A integrante da coordenação colegiada no Fórum de ONG/Aids de Pernambuco, Josefa Severina da Conceição, acredita que o número de camisinhasdistribuídas pelos serviços “não foi, não é e nunca será suficiente paraatender a população, mas às vezes ao preservativo está lá, disponível nosserviços e isto não é divulgado. A população desconhece que pode teracesso a ele”. Ela considera o quantitativo destinado pelo Ministério daSaúde para ser distribuído no carnaval insuficiente e que “isto significaque após essa data, os serviços vão estar sem o insumo para distribuir”.“É lamentável. Isto vem se repetindo há muito tempo. O Programa Nacionalexiste há mais de 20 anos e eles conhecem todos os problemas possíveis delicitação, de compra, de fiscalização. A meta de um bilhão não foichutada, foi estudada, estipulada”, declarou Mário Scheffer. Para ele, ascotas atuais não são suficientes para atender a demanda dos gruposvulneráveis e das pessoas pobres, que não têm condições de comprar opreservativo e que, com a pauperização da epidemia, se tornaram um dosprincipais grupos afetados pela Aids. “Fechar o ano com um número querepresenta menos da metade do número distribuído no ano anterior e poucomais de 12% da meta pretendida, é uma calamidade. Um governo que chegou adecretar um licenciamento compulsório de um medicamento, deveria teratenção semelhante com a prevenção”, frisou. Scheffer sugeriu que os Fóruns estaduais passem a dedicar a mesma atençãoque têm em relação ao fornecimento de medicamentos com a distribuição dopreservativos e que passem a cobrar mais o governo federal. “Ao distribuirmenos camisinhas, ainda que as tenha comprado, o Ministério da Saúde éco-responsável pelas pessoas que se infectaram com o HIV por não terem tido acesso a elas”, concluiu.
Maurício Barreira
Dica de Entrevista:
Fórum de ONG/Aids do Espírito SantoTel.: (0XX27) 3261-3755
Fórum de ONG/Aids de São PauloTel.: (0XX11) 3334-0704
Fórum de ONG/Aids de PernambucoTel.: (0XX81) 3231-0905
Grupo Pela Vidda – São PauloTel.: (0XX11) 3258-7729
Wanda Lucia Branco GuimarãesCentro de Promoção da Saúde-
CEDAPSEquipe de Coordenação GeralTelefax: (21) 3852-0080


Fonte Agencia AIDS repassado por CEDAPS.


Por kakau Moraes


blog.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

BLOCO DOS BANCARIO E DA PREVENÇÃO





Kakau Moraes a Rainha do Bloco Convida!!!
No dia 11 próximo, a partir das 19h os bancários e público em geralestão convidados para participar da escolha do samba de empolgação do Bloco dos Bancários "VESTIU UMA CAMISINHA LISTRADA E SAIU POR AÍ...".O bloco tradicionalmente abre o carnaval carioca e este ano traz o enredo "Juntos valemos mais!" que trata das melhoras individuais como caminho eficaz para a melhora coletiva. Como no desfile, no dia 1 de Fevereiro, o ensaio do dia 11 contará com a brilhante participação da Bateria da Unidos da Tijuca. A escolha do samba acontecerá na sede do sindicato na Av. Presidente Vargas, 502 21ª andar.
Então você não vai querer ficar fora dessa né?
A Rede de Comunidades Saudavéis vai esta toda lá.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


Musica prevenção Tuberculose Reconhecer TB

TB TB vamos acabar com de você (bis)
Vamos ensinar pra essa galera como vai se proteger,
E através da BCG.
TB TB não precisa esconder
TB TB com seis meses se tratando, você pode curar, só e não pode interromper

Vá ao posto de saúde
Que você vai resolver (BIS)

TB TB sua família esta perto , precisar se proteger

Vá ao posto de saúde
Que você vai resolver

TB TB ta curioso pra saber?
Você pode transmitir mais não vá desistir,
Não deixe o preconceito desestimular você

Vá ao posto de saúde
Que você vai resolver.

TB TB os sintomas começaram, começaram aparecer
TB TB atenção eu vou dizer
Uma tosse insistente,
Vai perder o apetite e também emagrecer


Vá ao posto de saúde
Que você vai resolver

TB TB Bacilo de Koch, Tuberculose
A sigla é TB TB vê se não vai esquecer TB/TB. (bis)





Autora: kakau Moraes,


Minha homenagem á Marcelo Duarte

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Poder e injustiçã social.





As maldades.

Já não consigo suportar as injustiças do nosso país. A miséria esta cada vez mais destruindo nossa nação, todos em conflitos; E ai o que podemos fazer? O marido brigando com a mulher, pois o dinheiro não deu pra pagar as contas, ele a espanca, ela chora, grita pede socorro e os vizinhos se omitem, por não querer se meter na briga do casal. Muitas vezes a Pm, chega, mas tudo permanece como estava. Não acontece nada, nossas leis funcionam parcialmente. O que é que podemos fazer? As maldades dessa gente, se tornou uma arte tanto fizeram que abandonei à comunidade. Fala pra toda essa gente que só depende de nós, para que a impunidade não aconteça. A policia entra invadindo geral, violando meus direitos e me cobrando meus deveres. O bandido avisa: Se me entregar morre, mais se eu não o entregar a justiça me acusa de cúmplice. Eu vou preso, posso ser torturado, morrer. As maldades dessa gente, se tornou uma arte, tanto fizeram que eu abandonei à comunidade. No caminho eu penso: arrancaram-me do meu lar, sem direito de me defender, tudo bem, eu penso: pode ser minha liberdade, não suporto mais tanto cobrança e desgraça em minha família. Paralisado violaram meusdireitos.
Onde esta minha família? Minha mulher foi violentada, sabe lá quem foi! Elamorreu, meu irmão mataram, porque ele era homossexual, quando vão respeitar a diversidade? Meus filhos agora devem estar na rua. As maldades dessa gente se tornou uma arte tanto fizeram que eu abandonei à comunidade. Sinto as
lágrimas em minha face, muitas coisas vêm em minha mente e meus filhos estão
jogados ao léu. Chego sentir o frio e a fome que meus filhos devem estar sentindo.
Alguém abusa, usa como uma mercadoria, vendem seu corpinho e sequer percebem sua inocência. Eles choram, pedem ajuda, muitas vezes fazem até malabarismo pra ganhar o seu pão, para a noite dormir sem seu estomago roncar. Muitas vezes ele dorme e sequer consegue acordar, não sabemos se a policia prendeu achando que meu filho traficava ou se o traficante o matou por ele se negar traficar. Minhas lágrimas só comovem a sociedade, mais muito pouco fazem. Os políticos brigam entre si pra ganhar um pouco mais ou quem sabe para um pouco mais ganhar. Enquanto acusam o presidente de indiferente pelo salário de fome. As maldades dessa gente, tanto fizeram que abandonei à comunidade. Antes mesmo de morrer não consigo entender! Tudo esta muito embaraçado ou será a dor da saudade ou aquela dor que eu sentia que o medico do hospital público procurava e não identificava por não ter verba suficiente pra saúde. A dor aumenta nada vejo agora eu acredito que não consigo ler, e me pergunto o que aconteceu? Eu sou analfabeto, sem contar que a qualidade de ensino não e convincente, a verba da educação não e o suficiente. Onde esta a qualidade de ensino? As maldades dessa gente, se tornou uma arte tanto fizeram que abandonei à comunidade. Meus pensamentos estão desaparecendo. Lembro-me de minha infância, quando pensava em me tornar um idoso feliz, cuidar de meus netos, mas se eles me abandonarem e novamente violarem meus direitos, não vou ver meus netos crescerem?
As maldades dessa gente, tanto fizeram que abandonei à comunidade. Minha vida passa em um segundo em minha mente, porque estou desempregado. Como muitos outros brasileiros estão e trabalham informalmente, para levar o pão a dignidade e o respeito pra dentro de suas casas, vejo dor, saudade, violência, injustiça, miséria, fome, falta de saneamento básico, não faço parte de nenhuma utopia. Mas, vejo garra, esperança e acredito que tudo é possível quando se ama independente de qualquer coisa. As lutas dessa gente se tornaram uma arte na Rede de Comunidades na Luta contra a Aids, na Rede de comunidades Saudáveis. A garra dessa gente tanto me fortalece que não consigo desistir... Então prossigo.


Autora: Kakau Moraes .

Dedico esse texto a todos os meus amigos, as pessoas que não conseguiram prosseguir a gente que respeito que tenho amor, ao ser humano.


Rio de Janeiro 12 de fevereiro de 2004